segunda-feira, 5 de novembro de 2012

"Impossível! Ela não conseguiria dormir com a ossada da mãe tão próxima do seu próprio leito." 

Cia de Lugar Nenhum retorna com a peça Salvo em Rascunhos
Teatro Sergio Cardoso - Sala Paschoal Carlos Magno
21 de novembro a 13 de dezembro
Quartas e Quintas às 21h
R$20,00 (inteira) - Classificação 12 anos



segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Maria Lucia Candeias fala sobre Salvo em Rascunhos

QUARTA-FEIRA, 16 DE NOVEMBRO DE 2011

NOVA AUTORA SURPREENDENTE!

Está em cartaz o espetáculo “Salvo em Rascunho”, primeiro texto da jovem Tatiana Ribeiro, no Viga Espaço Cênico, na rua Capote Valente, travessa da Doutor Arnaldo. Baseando-se em autores famosos como Oscar Wilde entre outros, ela construiu uma peça em que três moças (ela, Bebel Ribeiro e Cica Carvalho) conversam delicadamente e muitas vezes com humor, sobre a decepção de ter crescido. A perda das ilusões dos adolescentes que acreditam que atingirão a felicidade assim que virarem adultos e donos de seus próprios narizes.

É difícil entender que a vida é composta de momentos de extrema felicidade e outros de muita alegria, mas que nada é constante, absoluto, nem eterno. Creio que a peça capta com brilho aspectos que englobam todos nós, homens, mulheres, crianças e velhos. Elas estarão em cartaz por mais duas semanas, se não prorrogarem a temporada nem re-estrearem noutro teatro. Não deixe de ver. Ainda mais que foram guiadas por Carlos Meceni que as dirige de modo extremamente singelo e de muito bom gosto, ocupando com a competência de anos de profissão, um palco complicado porque muito pequeno.

É um espetáculo tocante e que envolve totalmente a platéia.

Maria Lúcia Candeias
Doutora em teatro pela USP
Livre Docente pela Unicamp

domingo, 13 de novembro de 2011

Você está um pouco transparente

Mulher 2 - Como assim?
Mulher 3 - Ela não tá?
Mulher 1 - Talvez seja a luz.
Mulher 3 - Vem pra cá! Você tá bem?
Mulher 2 – Estou normal, o suficiente para não me tornar translúcida.
Mulher 3 – Não sei... É que a gente já conversou tanto e eu olhei agora você e não te reconheci.
Mulher 1 – Ah, eu sei como é. Vocês se desentenderam agora?
Mulher 2 – Não.
Mulher 3 – Talvez seja a luz mesmo.